Uma pesquisa feita com 268 investidores entrevistados durante os meses de maio e junho deste ano pela Anjos do Brasil, organização que fomentar no país a prática do investimento-anjo, mostra que o volume desse tipo investimento em startups nunca foi tão alto no país. O investimento-anjo é aquele realizado no começo da operação de uma startup e que geralmente é de apenas alguns milhares de reais.

De acordo com a TTR, o valor investido em startups brasileiras cresceu mais de 8 vezes entre 2015 e 2019, passando de 1,1 bilhão de reais para 9,7 bilhões no período de cinco anos. O estudo contabiliza todos os investimentos em startups brasileiras, independentemente do país de origem do fundo investidor. Isto é, somando os valores aportados em rodadas feitas apenas por fundos brasileiros, apenas por fundos estrangeiros ou aquelas em que há tanto investidores estrangeiros quando nacionais (chamado de cross-border inbound).

O aumento do valor total e valor médio investido em startups acompanha o crescimento do número de investidores-anjo no Brasil. O país terminou 2019 com 8.220 investidores classificados nesta categoria, 6% a mais do que o registrado em 2018. Desde o começo da década, quando eram 5.300 investidores, este número já saltou 55%.

Ao mesmo tempo que o Brasil ganha mais investidores, o número de startups no país aumenta. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil terminou 2019 com 12.655 empresas nesta categoria, 26,5% a mais do que em 2018. Na comparação com 2015, os resultados são ainda melhores. Naquele ano eram 4.151 startups. Ou seja, o número triplicou nos últimos cinco anos.

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Fonte: Exame