A necessidade de estar sempre um passo à frente é um instinto de sobrevivência que move o ser humano desde os primórdios. Com um ano tão desafiador como 2021 terminando, é quase inevitável parar por um momento, cada um no seu tempo, e fazer um balanço das ações que deram certo e das estratégias que devemos seguir em 2022. Se prever o futuro, para muitos setores, é considerado uma tarefa quase impossível de concluir, a área de tecnologia da informação surge como um contraponto nessa realidade para nos mostrar o caminho das pedras em direção ao sucesso em 2022.
Isso porque, mesmo atravessando um ano com tantas dificuldades econômicas que afetaram a estrutura física e emocional de muitas empresas e de seus colaboradores, o setor TIC não se intimidou e deu um salto de contratações, uma tendência que deve se manter nos próximos meses. Podemos afirmar que a Tecnologia da Informação (TI) está revolucionando a forma como empresários e diretores se preparam para manter a empresa competitiva no mercado. O que antes era uma vantagem pontual de operação, hoje se tornou vital para acompanhar as necessidades do público com fôlego para atendê-las.
Dados da consultoria IDC, empresa de pesquisa e análise do setor de TIC, relevam que os investimentos no setor de tecnologia da informação devem ter alta de 9,4% no ano que vem. A consultoria também apontou que, mesmo diante de um ano de pandemia, o mercado latino-americano de TI apresentou um crescimento de 8,5% em 2021. A IDC também indica que, os investimentos da América Latina em software de gerenciamento de dados, que inclui integração e inteligência de dados, administração e desenvolvimento de banco de dados, bem como sistemas de gerenciamento, crescerão a uma taxa composta de mais de 16% nos próximos cinco anos.
Diante dessa realidade, que demonstra um cenário otimista para a área de tecnologia, listamos algumas tendências importantes para aqueles que querem se especializar no mercado de TI ou então investir em novos recursos que aprimorem o nível de inovação digital das empresas:
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Inteligência Artificial
Sistemas inteligentes que aprendem, adaptam-se e agem potencialmente sem nenhum tipo de controle externo devem ser uma das principais tendências para os fabricantes de tecnologia no próximo ano. Com esse aliado será possível melhorar a tomada de decisões, reinventar modelos e ecossistemas de negócio e aprimorar a experiência do cliente, um trunfo que será o grande diferencial para as empresas e que deve nortear as principais iniciativas digitais até 2025.
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Segurança e privacidade
Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a preocupação com a segurança da informação ficou em maior evidência e não é à toa: segundo uma pesquisa promovida pela Mastercard, em parceria com a Datafolha, 92% dos brasileiros afirmaram temer por sua segurança digital e 73% dizem já terem sido alvos de algum tipo de ameaça digital. As notificações referentes a ataques cibernéticos contra empresas brasileiras também cresceram 220% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. Os dados foram divulgados pelo grupo Mz, empresa especializada em relações com investidores, com base em dados levantados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), agência regulada pelo Ministério da Economia.
Para tentar modificar esse cenário, as ferramentas que tratam dados sensíveis devem ser uma outra tendência extremamente relevante para os próximos anos, como por exemplo, softwares de automação de processos de validação de dados que ajudam a garantir a verdadeira identidade do usuário. Serão feitos investimentos tecnológicos pesados em segurança digital.
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Internet das coisas (IoT)
A tecnologia que está modificando a forma como nós interagimos com o mundo ganhou ainda mais espaço nos últimos anos. A Internet das Coisas (IoT), nada mais é do que uma rede de aparelhos, máquinas, carros e até prédios conectados através da internet. Visualizada e controlada por softwares, essa rede é capaz de se comunicar, colher dados e agir em tempo real, possibilitando um monitoramento e um gerenciamento muito eficiente. Atualmente já existem sensores, softwares e peças eletrônicas que também possibilitam que toda essa cadeia tecnológica atue de forma totalmente integrada. Mas para entender melhor essa tecnologia basta olhar para como funcionam os Smartwatches, pulseiras fitness, smart TVs, geladeiras inteligentes e iluminação automática, que já são uma realidade utilizada por vários brasileiros.
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Big Data
O Big Data é a área do conhecimento que informa qual o melhor modo de tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos enormes de dados que não podem ser analisados por sistemas tradicionais em um curto espaço de tempo. Com as informações em mãos e cruzando as variáveis desse grande volume de dados, as empresas experimentam novas possibilidades de insights competitivos para tomadas de decisão mais assertivas. Esse mercado está movimentando bilhões e as técnicas de coleta de dados são infinitas. Seu smartphone, websites, aplicativos, máquinas e carros estão coletando dados o tempo todo. Eles podem ser obtidos através de marcas que estudam seus clientes, registros públicos e estudos do estado, registros e logins de produtos e serviços, pesquisas de campo e empresas especializadas em Big Data.
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Cloud Computing
Apesar de já serem citadas faz algum tempo, sistemas em nuvem ou em cloud também devem fazer parte da lista de tendências para 2022. Fato que está diretamente relacionado à chegada do 5G no Brasil, que fará com que elas conquistem ainda mais espaço e relevância nas empresas. Entre os inúmeros benefícios desse serviço destacamos a possibilidade de proporcionar cada vez mais disponibilidade de dados, menos custos, inovação, entre outras possibilidades. De acordo com a IDC até 2023, 35% das 5.000 maiores empresas da América Latina redefinirão os processos de escolha de nuvem para focar nos resultados de negócios em vez dos requisitos de TI, valorizando o acesso aos portfólios de fornecedores, do dispositivo até a borda e dos dados até o ecossistema.
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Acessibilidade como prioridade
A acessibilidade está entre os principais tópicos de discussão dos líderes de Customer Experience de diversos países diante de tanta aceleração tecnológica. Você sabia, por exemplo, que mais de 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência, segundo dados do Censo IBGE de 2010 – a última edição realizada no país. Estamos falando de cerca de 45 milhões de indivíduos, que precisam ser levados em consideração na hora de se pensar em práticas e políticas de adaptação. Segundo dados da Forrester, em 2022 serão direcionados US$ 10 bilhões para fornecedores e serviços que melhoram e viabilizam a experiência desse público. A ideia com isso é gerar mais um impacto direcionado.
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Blockchain
Lidar com pagamentos digitais traz diversas preocupações para o consumidor online. Uma das principais ainda é o sigilo das informações bancárias e dados pessoais. A evolução tecnológica caminha para prevenir fraudes e evitar que dados sensíveis sejam roubados e utilizados de forma indevida. É nesse sentido que utilizamos o blockchain.
Fonte: Bluetech
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