Pesquisa feita pela Rocketseat, edtech formadora de desenvolvedores, mostra que os desenvolvedores do sexo masculino são a maioria do mercado, sendo 87% contra 12% de mulheres e mais 1% não binário. Isso mostra que o setor de TI ainda é bastante desigual, mesmo com vários projetos de capacitação na área e cursos, as mulheres ainda representam apenas 20% dos profissionais de tecnologia.

Segundo a pesquisa da Women in Technology, que entrevistou trabalhadores de países latinos para entender a razão por trás da escassez das lideranças femininas na tecnologia, 47% das respostas de brasileiras dizem que um dos principais fatores é a falta de inspiração e modelos a seguir.

Os dados coletados pela Rocketseat também apontam que as mulheres recebem em média R$4.013.69, valor inferior à média salarial dos respondentes masculinos, R$6.364.54. Ao analisar a distribuição das rendas, mais de 34% das pessoas do gênero feminino estão sem algum tipo de renda, ao contrário dos homens, que significam 10% menos nessa categoria. O mercado está em constante mudança, e a tendência é que, em 10 anos, a participação das mulheres cresça na área de tecnologia, a fim de contra posicionar os apenas 42% de hoje em cargos de coordenação e especialização.

“Mais da metade dos usuários de internet são mulheres. O mercado de TI precisa ser mais inclusivo e contratar essas minorias para que tenha equidade. Ainda existe o estigma de que as profissões de tecnologia são para homens, mas são para qualquer pessoa que tenha interesse na área e aptidão”, afirma Isabela Castilho, Head of Community da Rocketseat. Os dados foram apurados com mais de 1200 desenvolvedores e com a análise de mais de 500 leas cadastrados na base da Roketseat.

Fonte: https://www.convergenciadigital.com.br/Carreira/Mulheres-sao-apenas-12%25-do-mercado-de-programacao-em-TI-59150.html#.Ye6p8-rMLIU